A maior fraude do marketing moderno é fingir que “funil” resolve falta de propósito.
Durante anos, empresas foram ensinadas a “alimentar o funil”, “criar escassez” e “converter em 3 etapas”.
Mas ninguém avisou que o público evoluiu — e o algoritmo também.
O consumidor de hoje não é mais um alvo. É um radar.
Ele detecta falsidade, clichês e intenções forçadas a quilômetros de distância.
O problema não é o marketing.
O problema é o marketing de enganação — aquele que tenta fabricar interesse onde não existe valor real.
A era do “gatilho mental” está em colapso.
Você pode até gerar curiosidade artificial, mas não cria conexão genuína.
E, sem conexão, não há comunidade.
Sem comunidade, não há marca.
E sem marca, o que sobra é só tráfego pago.
O novo marketing não é sobre “captar leads”.
É sobre merecer a atenção — o ativo mais caro do século XXI.
O algoritmo mudou. O humano também.
O que antes funcionava com volume, hoje depende de verdade.
A métrica que importa não é mais o CTR — é o quanto sua marca transforma quem a encontra.
Enquanto alguns ainda tentam “otimizar o funil”, os que entendem o jogo estão otimizando a essência.
Não é mais sobre empurrar produtos, mas atrair pessoas que compartilham do mesmo significado.
O futuro do marketing é ética + estética.
A estética te faz ser notado.
A ética te faz ser lembrado.
As marcas que sobreviverão são as que alinham propósito com performance.
As que comunicam com clareza, não com truques.
As que educam, inspiram e provocam, antes de tentar vender qualquer coisa.
A virada de chave
O público não quer ser manipulado. Quer ser entendido.
Não quer ser persuadido. Quer ser pertencente.
E é aí que o jogo muda:
quem continuar vendendo “soluções mágicas” vai desaparecer.
Mas quem começar a gerar significado real vai dominar o mercado.
Porque no fim, a atenção não se compra — se conquista.




